Debate sobre Dignidade e Bem Viver expõe desigualdades e urgência de políticas estruturantes para o campo

Escrito por: Letícia Lima • Publicado em: 25/11/2025 - 17:51 • Última modificação: 03/12/2025 - 19:44 Escrito por: Letícia Lima Publicado em: 25/11/2025 - 17:51 Última modificação: 03/12/2025 - 19:44

Contraf Brasil Arquivo Pessoal

O ciclo de debates da Contraf-Brasil/CUT avançou no dia quatro de novembro com a discussão sobre Dignidade no Campo e Bem Viver, trazendo um diagnóstico firme das desigualdades que ainda marcam a vida das famílias rurais. As lideranças reforçaram que problemas históricos como falta de acesso à saúde, água, estradas, moradia e segurança continuam determinando o cotidiano das comunidades em todo o país. 

Marcos Rochinski, Coordenador de Relações Internacionais, Formação e Organização Sindical, abriu o debate lembrando que, apesar de alguns avanços, grande parte da agricultura familiar permanece à margem das políticas públicas mais básicas. Em sua fala, destacou que “a gente ainda segue sendo excluído de direitos básicos” e denunciou o crescimento da violência e da precarização no território rural. 

O mesmo alertou para a exclusão digital e para a falta de transporte, que dificultam até mesmo o acesso a serviços essenciais: “Nós não temos internet de qualidade, não temos transporte público regular, e isso dificulta muito o acesso a qualquer política pública.” 

As intervenções de Lázaro Bento, reforçaram a urgência de recolocar temas como habitação, infraestrutura e água potável no centro da agenda nacional. Já Noemi Gonçalves, da Fetraf-Pará, trouxe relatos graves sobre o abandono das áreas rurais do estado, destacando comunidades sem energia, sem estradas e sem acesso a serviços básicos.

 As lideranças defenderam a criação de políticas integradas para combater a violência no campo, agilizar a reforma agrária e garantir serviços públicos em todas as regiões. O debate apontou ainda o Bem Viver como eixo orientador para a reconstrução das políticas rurais, incorporando direitos sociais, ambientais e culturais.

A proposta foi reforçada como caminho para reduzir desigualdades, fortalecer a identidade da agricultura familiar e garantir condições dignas de permanência no campo.

 

- Supervisionado e corrigido por : Allanda Dias

Título: Debate sobre Dignidade e Bem Viver expõe desigualdades e urgência de políticas estruturantes para o campo, Conteúdo: O ciclo de debates da Contraf-Brasil/CUT avançou no dia quatro de novembro com a discussão sobre Dignidade no Campo e Bem Viver, trazendo um diagnóstico firme das desigualdades que ainda marcam a vida das famílias rurais. As lideranças reforçaram que problemas históricos como falta de acesso à saúde, água, estradas, moradia e segurança continuam determinando o cotidiano das comunidades em todo o país.  Marcos Rochinski, Coordenador de Relações Internacionais, Formação e Organização Sindical, abriu o debate lembrando que, apesar de alguns avanços, grande parte da agricultura familiar permanece à margem das políticas públicas mais básicas. Em sua fala, destacou que “a gente ainda segue sendo excluído de direitos básicos” e denunciou o crescimento da violência e da precarização no território rural.  O mesmo alertou para a exclusão digital e para a falta de transporte, que dificultam até mesmo o acesso a serviços essenciais: “Nós não temos internet de qualidade, não temos transporte público regular, e isso dificulta muito o acesso a qualquer política pública.”  As intervenções de Lázaro Bento, reforçaram a urgência de recolocar temas como habitação, infraestrutura e água potável no centro da agenda nacional. Já Noemi Gonçalves, da Fetraf-Pará, trouxe relatos graves sobre o abandono das áreas rurais do estado, destacando comunidades sem energia, sem estradas e sem acesso a serviços básicos.  As lideranças defenderam a criação de políticas integradas para combater a violência no campo, agilizar a reforma agrária e garantir serviços públicos em todas as regiões. O debate apontou ainda o Bem Viver como eixo orientador para a reconstrução das políticas rurais, incorporando direitos sociais, ambientais e culturais. A proposta foi reforçada como caminho para reduzir desigualdades, fortalecer a identidade da agricultura familiar e garantir condições dignas de permanência no campo.   - Supervisionado e corrigido por : Allanda Dias



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